Delegados, escrivães, investigadores, policiais militares, peritos criminais, auditores fiscais, fiscais da Fazenda, juízes, promotores, procuradores da Justiça Estadual e Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegados da Polícia Federal e da Receita Federal de Mato Grosso começam, segunda-feira, conhecer novos mecanismos para combater a corrupção e lavagem de dinheiro. Serão 130 profissionais que vão ser orientados e treinados, em Cuiabá, por especialistas, da Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça, durante uma semana. O diretor da Acadepol (Academia de Polícia Civil), Genison Brito Lima Alves, disse que a capacitação vai ampliar os conhecimentos dos profissionais e contribuir nas ações de combate a corrupção e a lavagem de dinheiro, que oculta bens, direitos e valores de origem ilícita. "Um fenômeno mundial que abala a integridade das instituições financeiras e econômicas", complementa.
Entre os temas abordados estão a análise e identificação de movimentações financeiras suspeitas, meios operacionais e técnicas especiais de investigação, o tratamento da denúncia, a produção de prova, a alienação e administração dos bens dos envolvidos, quebra de sigilo e alguns casos práticos de lavagem de dinheiro.
A lavagem de dinheiro constitui um conjunto de operações comerciais que buscam incorporar na economia do país recursos, bens e serviços, que se originam ou estão ligados a atos ilícitos. Lavar dinheiro é fazer com que produtos de crimes, entre eles o tráfico de drogas e venda ilegal de armas, pareçam ter sido adquiridos legalmente.