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Grávida é morta envenenada em Jangada

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Lucélia Mendes da Silva, 30, grávida de 6 meses, foi assassinada em um sítio em Jangada (80 km ao norte de Cuiabá). A vítima foi abordada por 3 homens, sendo que 2 a seguraram colocando o joelho sobre a barriga dela, enquanto o outro obrigava a mulher a beber veneno. A cena foi vista por um casal de caseiros. Os marginais disseram que se os funcionários fugissem, também seriam mortos. Eles ficaram no local até comprovar a morte de Lucélia.

A mãe da vítima, Neuzinha Mendes, conta que o principal suspeito é o ex-namorado da filha. Ela afirma que o homem é casado e já tentou fazer Lucélia abortar. No mês passado, ele chegou ao sítio com uma garrafa de vinho e depois de fazer juras de amor, induziu a mulher a beber. A bebida estava misturada com medicamentos abortivos e após o consumo, Lucélia começou a passar mal.

Na ocasião, ela foi socorrida por vizinhos e levada para o hospital da cidade, onde recebeu atendimento médico e foi liberada. Desde então, a mãe assegura que a filha ficou com medo do namorado e iria mudar para a cidade para morar com a mãe.

Ela foi pela última vez no sítio na quinta-feira (1) com objetivo de preparar a mobília para a mudança. Antes de ir para zona rural, a mãe surpreendeu a filha conversando com o ex-namorado.

Lucélia viu a mãe e disse que tinha feito um acordo com Odail. Ele iria pagar R$ 1 mil para a vítima não falar sobre a gravidez com a esposa dele e nem procurá-lo mais. "Eu falei para ela que não precisamos do dinheiro, mas Lucélia argumentou que o valor ia ajudar com as despesas do bebê".

Os caseiros relataram à Polícia e familiares que um dos criminosos era o ex-namorado dela. Ele chegou a ser preso, mas já está em liberdade. "Eu não consigo comer e nem beber. Quando penso na judiação que fizeram com a minha menina e minha neta", diz Neuzina.

Conforme a Polícia, o caso é tratado como duplo homicídio qualificado, mas muitos pontos ainda não foram esclarecidos. No local do crime foi encontrado vestígios de um líquido vermelho, mas o resultado da perícia não foi concluído. Quanto ao abortivo dado pelo ex-namorado, o registro no posto de saúde consta apenas uma crise de hipertensão causada pelo consumo de álcool.

 

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