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Polícia prende quadrilha de assaltantes que agia no Oeste de MT

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Dez integrantes de uma quadrilha de assaltantes que agia em toda região Oeste e Médio-Norte do Estado foram presos pela Polícia Judiciária Civil. A operação batizada de "Lagarto Cinzento" foi desencadeada no sábado e encerrada ontem. Duas pessoas com residências em Cuiabá estão foragidas. A ação contou com a participação das Delegacias de Mirassol D"Oeste, Pontes e Lacerda e da Polícia Militar dos dois municípios.

Com ações violentas a quadrilha praticava roubos em todo o Vale do Jauru, Vale do Guaporé e municípios da região de Tangará da Serra. A especialidade era o roubo de caminhonetes Hilux, joias e assaltos a residências. Um dos crimes ocorreu em 26 de maio de 2010 na residência do casal L.C.C e M.M.C, na faixa de 50 anos. Os bandidos entraram na casa, renderam e torturam o casal que foi queimado com bitucas de cigarros, agredido fisicamente e ainda submetido a sessões de afogamentos no vaso sanitário.

Os assaltantes procuravam por joias e como não havia levaram as alianças do casal e dinheiro arrecadado para ajudar a igreja da cidade. Os moradores de Mirassol D" Oeste ficaram revoltados com o ocorrido e cobravam providências da polícia.

A quadrilha começou a ser desmontada no dia primeiro de junho, com a prisão de Gleison Pereira Nunes e Rodrigo Batista de Souza, ambos moradores de Mirassol D"Oeste. Eles deram suporte ao bando quando foram de táxi até Pontes e Lacerda para roubar uma pessoa. As informações da vítima foram levantadas por Gleison e repassadas aos comparsas.

A partir da prisão da dupla, a Polícia Civil identificou os demais integrantes da quadrilha, cuja base era a cidade de Pontes e Lacerda. O bando era liderado por Oséias de Oliveira de Oliveira Frutuoso, conhecido por "Lazanha", "Cuiabano", "Negão" e "Capital". Ele possui extensa ficha criminal e estava foragido da Justiça pelo assassinato de uma pessoa em Cáceres.

Oséias por telefone comandava as ações criminosas realizadas pela quadrilha com ramificações em Tangará da Serra, Rondonópolis, Mirassol D"oeste e Pontes e Lacerda. Todos os integrantes tinham funções definidas, dentro da organização que roubava e furtava bens e pedido de Oseias, que além de planejar as ações, fazia a venda ou troca dos produtos na Bolívia.

O delegado de Mirassol D"Oeste, Mário Dermeval Aracechia Resede, ressaltou que a quadrilha agia na forma de uma empresa devido à articulação do grupo que tinha "representantes" em várias cidades do Estado. "São todos foragidos da Justiça. Da região essa era a quadrilha de maior poderio. Graças a Deus caiu todo mundo", salientou.

 

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