A Polícia Federal acaba de desencadear a Operação Jurupari, em Sinop e municípios da região Norte, para combater crimes ambientais. A PF confirmou que são 91 mandados de prisões e apreensões de documentos. Também devem ser feitas prisões em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. O objetivo é reprimir a extração, transporte e comércio ilegal de produtos florestais na Amazônia mato-grossense, principalmente aqueles provenientes do interior e entorno de áreas protegidas federais, como Terras Indígenas e Parques Nacionais. Madeireiros, fazendendeiros, engenheiros florestais, servidores da Sema (Secretaria de Meio Ambiente) estão entre os investigados.
Acompanhe mais informações passo a passo da operação clicando aqui
09:32h – O ex-conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso Ubiratan Spinelli também estaria entre os presos, de acordo com uma fonte de Só Notícias na superintendência da PF
09:14h – Uma fonte da PF confirmou ao Só Notícias que a esposa do presidente da Assembleia, Janete Riva, está presa. Ela seria dona de uma fazenda na região de Juara.
09:02h – Pelo menos dois assessores da Assembleia Legislativa também foram presos.
08:55h – Janete Riva, esposa do deputado José Riva, presidente da Assembleia, está na Polícia Federal em Cuiabá, prestando esclarecimentos.
08:51h – Em Cuiabá, presos estão indo para a superintendência da PF.
08:42h – Agentes da PF também estão cumprindo mandados em Feliz Natal, Claudia, Vera e demais cidades.
08:33h – O delegado da Polícia Federal em Sinop concederá entrevista coletiva daqui a pouco para detalhar as prisões e a operação.
08:18h – Os presos no Nortão estão sendo encaminhados para a delegacia da PF em Sinop. Um ônibus está no local para conduzir, quem não tem curso superior, para o presídio Ferrugem.
08:11h – A pedido da Polícia Federal, a Justiça Federal em Mato Grosso também decretou o seqüestro e indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos, bem como o afastamento preventivo de todos os servidores indiciados. A medida se fundamentou na prova pericial produzida, que comprova que, além de diversos dos envolvidos possuírem movimentações financeiras incompatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal. O valor mínimo dos danos ambientais causados pelos investigados, nestes últimos anos, somado, é de aproximadamente R$ 900 milhões.
08:05h – Os presos são acusados de fraudes na concessão de licenciamentos e autorização de desmatamentos, até mesmo no interior de áreas protegidas, como Terras Indígenas; disponibilidade de créditos florestais fictícios, e que permitem o desmatamento e retirada ilegal de madeira, de áreas não documentadas, especialmente de terras públicas e áreas protegidas, como terras indígenas, assentamentos do INCRA e unidades de conservação. A PF aponta ainda transporte, processamento e comercialização destes produtos florestais pelas serrarias e madeireiras, as quais recebem o produto “esquentado” com documentação fraudulenta, abastecendo e incentivando, portando, todo o esquema.
08:03h- A Polícia Federal confirma que a operação é fruto de cerca de 2 anos de investigações empreendidas pela Polícia Federal que contaram com intenso trabalho de inteligência e pericial realizado pelo órgão. Foram apuradas irregularidades praticadas por servidores, engenheiros e proprietários em pelo menos 68 empreendimentos e propriedades rurais. Dentre os presos, além de madeireiros e proprietários rurais, estão engenheiros florestais e servidores públicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) que eram responsáveis por produzir e aprovar licenciamentos e Planos de Manejo Florestal fraudulentos, necessários à legalização e comércio de madeiras extraídas no interior dessas áreas públicas.
07:52h – Mais de 200 agentes estão trabalhando na Operação Jupurari. Além de Sinop e Tabaporã, também foram feitas prisões em Itaúba.
07:28h – Uma fonte de Só Notícias na Polícia Federal acaba de confirmar que as prisões estão ocorrendo em mais de 5 municípios do Nortão. “Basicamente são crimes ambientais que estão sendo apurados”, confirma.
07:22h – Uma das últimas operações da PF com prisões no setor madeireiro e ambiental, no Nortão, também teve nome indígena, foi a Curupira.
07:14h – Nome da operação. Jurupari é a figura que aparece nas lendas tupis e também no folclore de tribos indígenas das mais diversas procedências. Ele é o legislador, filho de uma virgem, concebido por meio do sumo do mapati (imbaúba-de-cheiro) quando ela comia essa fruta no dia em que sua ingestão era rigorosamente proibida às donzelas. Jurupari foi o mensageiro do Sol na Terra, cujos costumes começou a reformar a fim de encontrar nela uma mulher tão perfeita que fosse digna de casar com o astro-rei. Mas não encontrou até hoje uma criatura nessas condições, e provavelmente não a encontrará jamais, mas apesar disso prossegue em sua busca porque essa é a missão que lhe foi confiada. Segundo outra versão, Jurupari é um ente estranho que visita os seres humanos durante o sono e os assusta com a visão de perigos horríveis, tremendos, impedindo-os ao mesmo tempo de gritar por socorro. Foram os jesuítas que deram a Jurupari a característica de demônio.
07:11h – Pelo menos dois madeireiros em Sinop já foram presos. PF investiga também supostas irregularidades em documentações expedidas pelo Ibama para extração de madeira
07:01h – Uma equipe cumpre mandado neste momento em uma residência no Jardim Maringá em Sinop
06:42h – Federais também cumprem mandados de prisões em Tabaporã (150 km de Sinop), município cuja base econômica é a pecuária e madeira.
06:35h – O delegado Paulo Melo, da delegacia em Sinop, está coordenando a operação.
06:33h – Os presos estão sendo encaminhados para a delegacia da PF em Sinop.
06:27h – Como as buscas iniciaram às 6h, poucas informações estão sendo disponibilizadas.