Mato Grosso será o primeiro Estado do país a fazer uso das ferramentas de combate à criminalidade do Centro Integrado de Inteligência Policial e Análise Estratégica da Polícia Federal (Cintepol) e também do banco de dados integrado que vai colocar à disposição dos servidores ligados ao serviço de inteligência uma ferramenta que reúne informações das Secretarias de Segurança Pública, do Ministério Público, do Poder Judiciário, e da Polícia Federal, possibilitando a realização de ações integradas e produção de provas mais eficaz.
De acordo com o secretário-adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública, Alexandre Bustamante dos Santos, em 90 dias, cerca 50 servidores ligados à área da inteligência da Segurança Pública de Mato Grosso serão capacitados para trabalharem com essas tecnologias compartilhadas, que envolvem softwares de reconhecimento de voz de última geração, equipamentos de radiocomunicação e georreferenciamento, além de materiais usados em investigações sigilosas e o próprio banco de dados unificado.
O delegado e diretor nacional de Inteligência da Polícia Federal, Marcos David Salem, e o delegado e coordenador geral de Inteligência da Polícia Federal, Alessandro Moretti, estiveram ontem em Mato Grosso, visitaram o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, reafirmaram essa parceria.
Segundo Bustamante essa base de dados única permitirá o uso corporativo de ferramentas de coleta, tratamento e análise de dados. "Teremos mais eficiência e agilidade na produção de provas. De posse do nome da pessoa poderemos fazer uma consulta de toda sua vida pregressa, crimes cometidos, armas registradas em seu nome, problemas com a justiça, entre outros dados. Mato Grosso mais uma vez sairá na frente dos outros estado do país pois seremos os primeiros a receber esse treinamento e a fazer uso dessas ferramentas", disse Alexandre.
Centro Integrado de Inteligência Policial e Análise Estratégica, gerenciado pela Polícia Federal, tem principais premissas a capacitação de servidores e o compartilhamento de tecnologias no combate ao crime organizado, em conjunto com secretarias de Segurança Pública dos Estados.