O inquérito que apura as evidências e possíveis suspeitos de terem praticado o atentado contra a promotora criminal Fabiana da Costa Silva, 34 anos, ainda não foi concluído. O delegado Marcelo Torhacs, que apura o caso, informou ao Só Notícias, que o laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) feito por peritos de Sinop, já foi entregue e detalha toda a ação. Os dados foram anexados aos demais depoimentos apurados de pessoas suspeitas. Segundo ele, foram ouvidos acusados em processos que tramitam no Ministério Público de Lucas do Rio Verde em que a promotora estava trabalhando. “Ouvimos várias pessoas, mas não encontramos provas que pudessem relacioná-las ao ocorrido”, disse. No entanto, o delegado informou que deverá pedir prorrogação por mais 60 dias para finalizar as investigações, que são acompanhadas também pelo promotor Sergio Silva da Costa, do GAECO (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado) de Cuiabá,
Conforme Só Notícias já informou, o atentado foi na madrugada do dia 9 de março. A promotora não foi ferida. Os bandidos efetuaram dois tiros e jogaram, próximo a casa, um coquetel molotov (bomba caseira) que não explodiu. De acordo com a perícia, a ação foi em movimento (não definido se a pé ou em um veículo) e acabou causando um sentimento negativo, tanto na comunidade quanto nos agentes de justiça, por se tratar de um atentado a uma autoridade. Desde então, policiais estão fazendo a escolta da promotora, que ingressou no MP em 2004 e está atuando em Lucas do Rio Verde desde agosto de 2009.