A Polícia Federal de Mato Grosso acaba de confirmar a prisão de Maria Guimarães Bueno, presidente da IDHEAS que é suspeita de envolvimento em negócios ilegais com órgãos públicos e suposto desvio de verbas federais. Ela saía da casa de um conhecido quando foi presa, por ordem da Justiça Federal, e será recambiada para Cuiabá, onde estão sendo feitas as investigações na Operação Higeya, deflagrada no último dia 7. Ela chegou a anunciar que iria se entregar por meio de advogados. Ontem, o Ministério Público Federal solicitou a prisão preventiva dela e de mais 14 pessoas. Maria usava um nome falso para dificultar sua prisão.
Ainda são procurados Celino Carvalho Mesquita, empresário, que reside Cuiabá. Há suspeitas de que estivesse dando guarita para Maria Bueno; Luciano Carvalho Mesquita, empresário, residente em Cuiabá, presidente do Grupo Creatio e o advogado Ronido Nascimento, residente no Distrito Federal, informa a assessoria da PF.
A Controladoria Geral da União apontou que fraudes, superfaturamentos de obras e serviços, pagamentos de serviços não realizados pela Funasa – Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso- causaram prejuízos de R$ 51 milhões. Mais de 25 pessoas estão presas em Cuiabá, dentre elas o coordenador afastado da Funasa, Marcos Sthangerlin, 3 ex-coordenadores, os dirigentes do PMDB Carlos Miranda (tesoureiro), Rafael Bastos (secretário), o empresário Luis Gomes Bezerra (sobrinho do deputado Carlos Bezerra) e o empresário Valdebran Padilha.
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