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Polícia fecha gravadora clandestina em Rondonópolis

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Policiais da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), do Centro Integrado de Segurança e Cidadania, localizaram ontem, por meio de denúncias anônimas, um estúdio clandestino de gravação de CDs e DVDs no bairro Dinalva Muniz. Uma mulher assumiu a responsabilidade e a propriedade do local.

Quatro pessoas, sendo duas mulheres e dois homens, foram encontradas no local. Na casa, os policiais descobriram numa dependência nos fundos, um quarto com ar-condicionado onde funcionava o estúdio clandestino.   

Em pleno funcionamento, o estúdio era capaz de gravar até 35 CDs ou DVDs a cada 10 minutos. Os policiais retiraram quatro sacos grandes de plástico cheios de resíduos da produção: sobras de papel de encartes (capas), tubos de CDs e DVDs, entre outros. O esquema de catalogação das mídias matrizes era disposto em pastas apropriadas para garantir facilidade de acesso e a qualidade do material produzido.

A polícia apreendeu, inclusive, impressoras que imprimem direto no CD ou DVD. A mulher apontada como responsável pelo laboratório se apresentou à policia como Teresa Francisca de Jesus, 50 anos, natural de Anicuns (GO).

No entanto, os policiais afirmam que localizaram dois homens no interior do laboratório operando os mecanismos. Apesar de negar participação, eles foram detidos e identificados como Luciano de Souza, 33 anos, residente no Jardim Serra Dourada, e Diego Freitas Costa, 21, residente na Vila União. Este último é apontado pela polícia como sendo namorado da dona da casa. Uma mulher que fazia a limpeza do local também foi encaminhada e arrolada como testemunha.

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