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Fechado laboratório clandestino que falsificava agrotóxicos

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Policiais Militares do Serviço Reservado chegaram à uma casa, na rua Bahia, no bairro Cidade Natal, região da Grande Vila Operária, onde estavam sendo manipulados e falsificados produtos agrotóxicos para utilização em lavouras de soja. Juliano dos Santos Tosin, de 28 anos, e Ricardo dos Santos Braun, 25, foram presos. A dupla era investigada pela polícia e há cerca de dois meses havia alugado a casa onde funcionava o laboratório clandestino. 

Conforme o próprio Juliano, a matéria-prima era originária de São Paulo (SP). Em Mato Grosso eram confeccionados os rótulos de identificação e impresso em papel autocolante, bem como eram impressas as embalagens plásticas. O material era batizado, diluído, misturado e envazado em recipientes plásticos idênticos aos originais e distribuídos.

No interior da casa os policiais encontraram uma estrutura de manipulação e envazamento (embalagem) dos produtos distribuídos de pelo menos três grandes marcas conhecidas: Regent, PrioriXtra e Portero. Por serem itens de grande aceitação no mercado agrícola, a polícia acredita ter apreendido algo em torno de R$ 100 mil em produtos falsificados, haja vista, segundo consulta ao comércio regular efetuada pela PM, que apenas uma embalagem de 6lt do fungicida Regent -800 WG, custa algo em torno de R$ 1,8 mil no mercado.

Na casa foram encontrados 21 galões com embalagens originais desse produto, que seriam batizados e dispostos à comercialização posteriormente. Também foram encontrados um cheque no valor de R$ 2,2 mil e nota promissória de R$ 15 mil.

Segundo os suspeitos, na casa havia algo em torno de R$ 30 mil em matéria-prima. Por se tratar de um crime da esfera federal, a PM encaminhou os dois suspeitos bem como todo o material apreendido para a Delegacia Regional da Polícia Federal, onde foram ouvidos e autuados em flagrante por crime ambiental e enquadrados na lei de agrotóxicos pela delegada federal Patrícia Klaroski.

O caso vai ser investigado mais a fundo pela PF, pois a matéria utilizada na falsificação ainda pode ser produto ilícito, como roubo ou furto.

 

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