Familiares e dezenas de taxistas, colegas do motorista Rui Morais, de 26 anos de idade, morto durante um assalto, dia 29, realizaram, ontem à noite, uma carreata de protesto pelas ruas da cidade, cobraram uma resposta da polícia e das autoridades e pediram paz. A manifestação saiu da casa da viúva do taxista, Dinamares Andrade dos Santos, no Jardim Tancredo Neves e percorreu algumas ruas do centro da cidade. Os manifestantes usaram um carro de som para explicar às pessoas as razões do protesto e, segundo os taxistas, eles cobram mais agilidade na elucidação do caso e a prisão dos envolvidos. Os veículos traziam uma inscrição de paz nos vidros traseiros e chamavam a atenção por onde passavam.
O crime chocou a cidade pela violência e covardia empregadas. O trabalhador era pai de quatro filhos, trabalhava com dificuldades para sustentar. A esposa se convalesce de uma doença grave que lhe comprometeu os movimentos dos membros inferiores bem como a sua locomoção. Na verdade, a polícia já teria a qualificação de um dos suspeitos, bem como os nomes de ‘guerra’ de dois travestis. Como o crime saiu da situação de flagrante, as prisões dos envolvidos, mesmo que identificados, só poderão ser feitas por meio de mandados judiciais. O delegado encarregado já teria representado por pelo menos uma prisão e aguarda uma reposta do Judiciário.