O Comando Regional 9 de Alta Floresta quer concluir, em 40 dias, o inquérito militar que apura as causas do acidente no dia 17 passado que causou a morte de Natália Marina De Carli, 22 anos, atingida por uma viatura policial. “Estamos aguardando o resultado das perícias para apontar a velocidade [da viatura] mas o comando quer que o inquérito seja concluído em 40 dias. Em janeiro, quando acabar, será enviado para corregedoria e para a 11ª vara em Cuiabá que é só para assuntos militares”, explicou, ao Só Notícias, o major Antônio de Souza, comandante do batalhão altaflorestense.
Conforme o oficial, os dois soldados envolvidos foram afastados dos trabalhos externos e iniciaram os depoimentos de pessoas que estavam no local do acidente. “Estão sendo ouvidas as testemunhas. O encarregado pelo inquérito, tenente Menegotto, solicitou que [o procedimento] fosse acompanhado por representantes da OAB e Ministério Público para que tenha transparência em toda a relação do trabalho e não tenha essa questão de corporativismo”, destacou. Segundo o major, a defensoria pública também está acompanhando, representando os policiais. Não foi confirmado se os militares envolvidos já prestaram depoimento.
Conforme Só Notícias informou, o acidente ocorreu em frente a uma casa noturna, no centro. A versão que está sendo investigada é que a jovem estava no acostamento, esperando para atravessar a via, e os policiais estariam seguindo para atender uma ocorrência quando teriam “rampado” um quebra-molas. O soldado que dirigia teria perdido o controle da direção, atingindo Natália, que acabou arremessada a cerca de 20 metros do local de impacto. Em seguida, a viatura atingiu a traseira de um Corsa, que estava estacionado em outro ponto da via.