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Advogado diz que deputado não é citado no caso dos precatórios; 2 são presos

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A Polícia Civil confirmou que foram apreendidos R$ 25 mil em dinheiro, em um imóvel que seria do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), durante a operação Cartas Marcadas, desencadeada esta manhã. O dinheiro, cópias de notas e um computador foram apreendidos em Ribeirão Preto (SP), onde Fabris tem apartamento. O advogado do parlamentar, Paulo Humberto Budóia confirmou que o prórpio deputado recebeu o delegado para o cumprimento das buscas, mas nega que tenha sido apreendido dinheiro no imóvel do deputado.

Budóia alegou que houve abuso de poder no cumprimento dos mandados, uma vez que fotos dos imóveis e dos veículos foram tirados. Segundo o advogado, até mesmo notas fiscais de almoços foram recolhidas.

O advogado firmou que irá representar contra a operação e questionou a demora no deferimento dos mandados, uma vez que o pedido, concedio no dia 6 de dezembro, foi feito em 11 de novembro. “Em nenhum momento o nome do deputado é citado”. O deputado disse ao Só Notícias, rapidamente, por telefone, esta manhã, que iria pronunciar esta tarde, sobre o assunto.

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) é investigado alvo da operação “Cartas Marcadas” e a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública informa dois mandados de busca e apreensão foram realizados em residências em Ribeirão Preto (SP) e um no apartamento do parlamentar em Cuiabá.

Outro mandado foi cumprido no apartamento de um advogado que teria ligação familiar com Fabris.

Em Cuiabá, conforme Só Notícias já informou, foram presos um contabilista e um agente fazendário. A operação foi deflagrada para apurar crimes contra a administração pública, estelionato, fraude processual, peculato, corrupção envolvendo o pagamento de certidão de cartas de créditos de um grupo de agentes fazendários. Os pagamentos representariam valores muito acima dos efetivamente devido.

Um representante da categoria dos agentes fazendários teria se apropriado indevidamente de parte dessas cartas emitidas pelo Estado e estaria negociando as cartas acima do valor permitido. O Governo do Estado determinou a Auditória Geral que realizasse um levantamento detalhado, onde constatou que eram feitos acordos extrajudicial, resultado em prejuízo ao erário público.

Foram expedidas 6 ordens de prisões em Cuiabá, Várzea Grande, Torixoréu, Chapada dos Guimarães, e Ribeirão Preto.

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