O Ministério Público Federal acaba de confirmar que o presidente do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), desembargador Olindo Menezes, indefiriu o pedido de Josino Guiamarães e manteve o júri popular dele para amanhã, em Cuiabá. Ele é acusado de envolvimento no assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, em 1999.
Josino ingressou, em caráter de plantão, no TRF com pedido de suspensão do julgamento e o deslocamento (desaforamento) de competência do julgamento do homicídio. Ele alegou que a imprensa local veicula matérias apontando-o como autor do homicídio e que isso influenciaria os jurados de forma a torná-los parciais.
Leopoldino, que era magistrado em Cuiabá, foi morto a tiros e seu o corpo, carbonizado, foi encontrado no Paraguai. Josino é acusado de ser o mandante e nega as acusações. Ele foi acusado como suposto intermediador de vendas de sentenças.
A justiça mantém preso, em Cuiabá, o delegado Marcio Pieroni acusado de suposta fraude no inquérito policial que apura o assassinato do magistrado. Josino também foi preso pela acusação de fraude.