A Polícia Federal transferiu, neste sábado à tarde, os 14 presos na Operação Mahyah que estavam em Cáceres para a Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. Foram transferidas 5 mulheres que estavam presas na unidade prisional de Araputanga e 9 homens que estavam presos na unidade prisional de Cáceres.
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A assessoria da PF informa que o delegado que preside as investigações, Leonardo Caetano, decidiu pela transferência após denúncia anônima de que os presos tentariam uma fuga com auxílio de pessoas ainda não identificadas na investigação. Neste momento, os presos passam por exames de corpo de delito, procedimento padrão para entrada em qualquer unidade penitenciária.
A Penitenciária Central do Estado, ou antigo Presídio do Pascoal Ramos, é unidade de segurança máxima de Mato Grosso. O presísio possui a maior estrutura, além de ser de acesso mais difícil à potenciais tentativas de retiradas de presos. A prisão preventiva decretada pelo Juízo da Comarca de Porto Esperidião tem validade de 30 dias, prazo também de conclusão do inquérito.
A Operação Mahyah de combate ao tráfico de drogas foi deflagrada nesta sexta-feira e, até o fim do dia, haviam sido presas 38 pessoas, em 11 estados. Também foram apreendidos 15 veículos, um jet ski, 07 armas de fogo, munições e mais de 12 mil reais em espécie.
A PF ainda encontrou numa das casas 8,4 quilos de pasta-base de cocaína. A expressão Mahyah tem correspondência em um dialeto siciliano e em árabe. No primeiro, significa máfia. Já em árabe quer dizer audacioso. “O principal líder da quadrilha – cujo nome tem origem italiano, morava confortavelmente em Porto Esperidião e coordenava diretamente a quadrilha. O homem vivia até agora certo que nunca seria preso, em atitude completamente audaciosa frente às instituições policiais de combate ao crime. Na operação, foram presos ele, a esposa, 3 filhos e o genro”.