O comerciante T.S.B, 43, morador do bairro Santa Rosa, local onde teria ocorrido o estupro coletivo de dez homens contra uma garota de programa nega o fato e garante que vai processar J.L.S, 19, que segundo ele "quer dinheiro e também se aparecer". Ele é pai do acusado de ter promovido a orgia sexual e está revoltado porque foi intimado a prestar esclarecimentos sobre o fato na próxima segunda-feira. Ele garante que não houve estupro, e muito menos que ela teria pulado o muro para fugir. "O muro da minha casa tem quatro metros de altura e cerca elétrica, como ela teria pulado?", questiona.
Também alega que dentro de casa estava ele, um casal de idosos [seus pais], sua esposa, dois filhos menores de idade e sua irmã e ninguém teria visto nada. Mas confirma que ela é garota de programa e teria aparecido em frente sua residência às 3h da manhã jogando pedra e quebrando 40 telhas. "Ela estava descontrolada, aparentemente drogada e com a ajuda de outras duas mulheres apedrejavam minha casa, tanto que acordei o alarme disparou", se defende.
Ele garante que na parte de baixo da casa estavam apenas seis pessoas e não dez como a suposta vítima do estupro alega. "O meu filho maior de idade estava com os amigos bebendo cerveja e jogando sinuca, mas não houve estupro nenhum", garante T.S. que só não sabe explicar o porque da garota de programa ter aparecido em sua casa durante a madrugada e nem que teria chamado ela até o local. Garante que já acionou um advogado e tudo vai ser esclarecido na segunda-feira.
O caso – J.L.S., 19, diz que foi estuprada por dez homens em uma residência do bairro Santa Rosa, em Cuiabá, após ter sido contratada por 1 cliente para fazer uma "saída", trabalho externo da boate onde trabalha, mas ao chegar na casa foi surpreendida com a presença de mais nove. Diz que precisou pular o muro para fugir depois de ser violentada durante três horas.