O mutirão para acelerar procedimentos acumulados nas Delegacias da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso -devido a greve de 2 meses de policiais e investigadores- será prorrogado por mais dez dias. Uma nova turma de alunos do curso de formação de academia será escalada para auxiliar nos trabalhos das unidades da região metropolitana. Na primeira fase, as delegacias da Polícia Civil de todo o Estado instauraram 3.247 inquéritos policiais e concluíram 2.589. Também foram iniciados 1.683 termos circunstanciados de ocorrência e 1.909 autos de investigação preliminar foram abertos para constatar denúncias ou delitos registros de boletins de ocorrências.
O delegado geral, Paulo Rubens Vilela, considerou positivo os dez dias de mutirão. Vilela disse que o Ministério Público Estadual recomendou a continuidade do trabalho em regime especial. “A ideia do mutirão foi muito bem aceita pelo público e continuará por mais dez dias para que possamos dar uma resposta aos crimes praticados no período da greve dos investigadores e escrivães”, analisou o delegado geral.
Nas unidades da capital, Várzea Grande e região 1.611 pessoas compareceram nas delegacias e foram atendidas. Também foram entregues 1.239 intimações e ouvidas 1.047 pessoas em procedimentos nas unidades. Ainda 37 pessoas tiveram mandados de prisão cumpridos durante o mutirão.
As regionais de Cáceres e Rondonópolis juntas instauraram mais de mil inquéritos, sendo Cáceres 519 e Rondonópolis 523 inquéritos. As duas regionais também concluíram 733 casos e 273 termos circunstanciados de ocorrência (TCO).
O delegado Regional de Rondonópolis, Percival Eleutério de Paula, disse que o trabalho esteve concentrado na solução de crimes praticados no município, principalmente nos roubos, furtos e homicídios, mas sem esquecer de dar andamento outros delitos menores.