Foi Lucian da Silva, 22 anos, e não seu comparsa, Adriano Ramos, 21 anos, o autor do tiro que matou o empresário Índio do Brasil, em frente ao pet shop da família no Jardim Cuiabá. No crime, cometido na tarde desta quinta-feira (15), ele efetuou 3 disparos, 1 para o alto, 1 em direção à filha do empresário e o outro que feriu Índio fatalmente.
Segundo o delegado João Alencar, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após ouvir os acusados e testemunhas, a conclusão é de que o empresário foi morto por uma fatalidade. Antes do crime, ele estava em companhia da filha em uma escola próximo do local e foi acionado pela empresa de monitoramento que percebeu a ação criminosa.
Chegando no local, em companhia da filha, avistou os dois assaltantes. Enquanto Lucian trancava a loja, Adriano tentava entrar em veículo estacionado na porta e que pertencia a uma cliente da loja. Índio então entrou em luta corporal com Ramos e Lucian fez um disparo para o alto. Percebendo a ação do segundo assaltante, a filha chegou a jogar Lucian no chão, mas ele conseguiu se desvencilhar, atirou contra ela e baleou o empresário.
Quando tantavam fugir, no carro da vítima, foram abordados por homens da Polícia Militar, acionados pela empresa de monitoramento via Ciosp. No Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, eles foram reconhecidos pela filha de Índio. "Ele chegou cerca de 2 minutos antes dos policiais, o que confirma que o crime foi uma fatalidade".
Após checagem, foi constatado que Adriano possui duas passagens pelo crime de assalto a mão armada e saiu da Penitenciária Central do Estado (PCE) no começo do ano. Embora não possua registros, Lucian assumiu ter sido autor de 2 furtos a aparelhos de celular. A dupla foi indiciada por 2 crimes de latrocínio, tentado contra a filha e consumado contra o empresário. As penas, somadas, podem variar entre 28 e 50 anos.