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Família é feita refém, tem prejuízo de R$ 50 mil e não consegue fazer BO

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Enquanto a segurança pública do Estado continua em crise num longo embate com policiais grevistas, a população continua sofrendo, vítimas da violência e ainda se humilham para registrar uma ocorrência. Foi o que aconteceu com o engenheiro civil J.B.O, morador do bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Três bandidos armados com pistola calibre 380 invadiram sua casa por volta das 9h30 deste sábado e após render toda a família, bater em sua esposa e ainda apontar arma para seu filho de 5 anos, fugiram deixando prejuízo de cerca de R$ 50 mil, e até às 17h não havia conseguido registrar boletim de ocorrência.

J.B., que também é presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Avalições e Perícias, relata que procurou a Central de Flagrantes, na Prainha e ficou 1h30 esperando e nada. A justificativa era que o sistema para registros de ocorrências estava fora do ar. Por volta das 12h procurou o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto) e o delegado plantonista estava atendendo outras pessoas e informou que não podia atendê-lo, pois os funcionários estariam em horário de almoço. Desistiu e foi embora, mas com a esperança de retornar no final da tarde para tentar registrar o fato.

No assalto, os criminosos renderam primeiro um rapaz que lavava a caminhonete S-10 de J dentro do quintal e o levou para dentro de casa. Em seguia rendeu Ele sua esposa, a sogra e seu filho, uma criança de 5 anos que é especial. Com as armas apontadas na cabeça de J e sua esposa, os bandidos exigiam jóias, armas e queriam o cofre. No quarto levaram as bijuterias e objetos pessoas em seguida também roubaram 2 TVs de LCD, 1 notebook e objetos de escritório, a máquina digital de R$ 5 mil utilizada no serviço já que J é perito contratado e presta serviços à Justiça. Após 40 minutos de agressões e xingametos ainda tentaram levar a caminhonete que foi retirada da garagem e deixada no lado de fora, pois ficaram com medo ao ver os adesivos da Justiça no Veículo. Porém levaram a chave da S-10 e controle do portão da casa.

O detalhe é que a casa assaltada na Rua 31, ao lado do quartel do Exércio o 9º BEC. No momento da abordagem a família estava dentro de casa, com execeção do rapaz que lavava a S-10 e não viram os bandidos chegar. Mas vinhizos afirmaram ter visto um veículo Corsa de cor cinza estacionado em frente a casa, e após o assalto o veículo saiu.

Indignado com o descaso da segurança pública, J. B. O., conta que sua esposa chegou a levar alguns tapas dos criminosos que ameaçavam atirar nela pensando que fosse policial por terem encontrado em sua carteira o crachá de fiscal do Crea-MT, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso. Ele cobra do governo uma resposta mais respeito com a sociedade para negociar com os policiais grevistas e por um fim em definitivo na greve que já passa de 2 meses.

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