Um levantamento feito pela delegacia sinopense aponta que os registros de roubos e furtos (na Polícia Civil) ocorridos desde o início da greve de investigadores e escrivães caíram consideravelmente. Em maio foram 259 ocorrências de furtos, 76 em julho e, até poucos dias antes de encerrar agosto, apenas 20.
Já entre os roubos, o mês com menos comunicação até antes da paralisação, era março, com 46 registros. Em maio, houve a maior quantidade: 68. No entanto, em julho atingiram 23 casos e, poucos dias antes de encerrar agosto, somavam apenas 9. O levantamento aponta ainda que de janeiro até agosto foram 352 roubos e 1.384 furtos contra pessoas, residências e estabelecimentos.
Durante o período de paralisação dos servidores, que cobram do governo melhores salários, houve aumento nos registros de assassinatos, conforme Só Notícias informou. Em agosto, foram pelo menos 6 homicídios dolosos (com intensão de matar). Em julho, foram 4 casos, sendo que em todos as investigações não evoluíram para prisões. No ano, são 24 mortes. Enquanto em todo o ano passado, foram 37 casos.
A greve dos investigadores e escrivães iniciou em 1º de julho e as categorias devem analisar nesta quinta-feira se aceitam a nova proposta apresentada pelo governo (de aumento progressivo aos policiais em início de carreira chegando a R$ 3,9 mil até o fim de 2014) e, encerram o movimento.