O delegado municipal Joacir dos Reis vai pedir, ao Judiciário, a quebra de sigilo telefônico do empresário e fazendeiro Vanderlei Fialho Sotti, 43 anos, assassinado com dois tiros, em sua residência, na rua das Hortências (ao lado Catedral), no último domingo, e está apurando se ele teria recebido ligações com ameaças de morte. O celular que Vanderlei usava está com a polícia.
A Polícia Civil deve ouvir, até sexta-feira, o depoimento da esposa do empresário. De acordo com o delegado, ela “não está em condições de prestar o primeiro depoimento”, previsto para acontecer nesta segunda-feira. O delegado adiantou também, ao Só Notícias, que o crime, a princípio, será conduzido como homicídio qualificado. Latrocínio foi descartado porque nada foi levado.
A polícia não descarta a tese que apenas uma pessoa teria invadido a casa do empresário na noite do crime e investiga como o bandido teve acesso ao interior da residência, que estava trancada, já que não havia sinais de arrombamento – exceto o feito, na janela, por dois familiares que entraram no local após estranharem que o empresário não atendia telefonemas, a casa estava toda fechada e o encontraram, morto.
Ele foi morto em sua cama e a perícia aponta que o assassino usou um travesseiro para abafar o barulho dos tiros e não despertar a atenção dos vizinhos. Não havia sinais de luta corporal, disse o investigador Jorge Vila Nova.
Conforme Só Notícias já informou, Vanderlei foi pioneiro no setor de comercialização de insumos e demais produtos agrícolas em Sinop. Era casado e tinha 3 filhos.