Quatro pessoas acusadas de extração ilegal de madeiras, furto qualificado, formação de quadrilha e posse irregular de arma de fogo e munições foram presas em uma ação conjunta da Delegacia da Polícia Civil de São José do Rio Claro com a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) de Cuiabá. O flagrante foi efetuado, ontem, em uma fazenda do município de Nova Maringá.
Os acusados José Carlos Medina, 36 anos, Pio Aquino da Costa, 43 anos, Daniel Castilho, 60 anos, Wilson Rodrigues Lopes, 50 anos, foram presos em flagrante, dentro da área, distante 40 quilômetros do município, retirando madeira da propriedade que pertence a um banco, mas que está em litígio há vários anos. No local, os policiais apreenderam um caminhão 608, amarelo, uma pá-carregadeira, um trator, uma motosserra, um semireboque carregado de madeira, além de uma arma artesanal e três munições.
O delegado de São José do Rio Claro, Romildo Grotta, disse que o semireboque já havia saído da fazenda quando foi apreendido pelos policiais. O motorista deixou na estrada o reboque depois que o pneu estourou. De acordo com Grotta, duas pessoas ainda são investigadas, uma é Ademir da Silva, conhecido por “mineirinho”, dono dos equipamentos encontrados na propriedade rural e a pessoa que teria contratado os presos para o corte das árvores.
Grotta informou ainda que foi requisitada perícia na fazenda para avaliar o tamanho da área desmatada. Conforme ele, os acusados estavam retirando madeiras da fazenda há oito meses. “De três a quatro vezes por semana saía caminhão carregado para abastecer a serraria do acusado Ademir, adquirida em São José do Rio Claro para beneficiar a madeira retirada ilegalmente da fazenda”, declarou.
De acordo com a polícia, na região de Nova Maringá há muitas denúncias de crime ambiental relacionada à extração ilegal de madeiras.