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Médio Norte: presos 16 que usavam sorveterias e bares como bocas de fumo

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A quadrilha presa hoje em cidades do Médio Norte usava bares e sorveterias como ponto de venda de drogas. Dezesseis mandados de prisão temporária foram cumpridos de 17 ordens judiciais (prisão e busca) decretados pela Justiça. Três deles tiveram mandados de prisão cumpridos dentro da cadeia. As investigações iniciaram há nove meses. A quadrilha movimentava 6 quilos de cocaína por semana, trazidos da fronteira para abastecer traficantes, principalmente de Diamantino e Nobres, bases da operação comandada pelo delegado regional, Wilson Leite. Depois de “batizada”, resultava em 18 kg de entorpecentes que eram vendidos.

Em Diamantino, foram encontradas drogas em sorveterias e a polícia identificou como responsável Cassiano de Lima de Camargo, o cara de arraia, e sua esposa, Alessandra Antônia Vieira.

Em Diamantino, era nas casas de prostituição que estavam os pontos de venda de drogas. Recentemente, já haviam sido interditados nove bares com autorização da Justiça. Oito dos proprietários foram presos por casas de prostituição, outros por associação ao tráfico e outros por corrupção de menores. Nenhuma das casas tinha licença ou alvará para funcionamento.

Em Nobres, a polícia informa que prendeu Mariângela da Silva Moreira, esposa de Meirivaldo Ferreira,, atualmente está preso e cumprindo pena de 15 anos de reclusão pelo crime de tráfico de entorpecentes. Ele comandava o tráfico de dentro da cadeia e é apontado como o “núcleo” do tráfico de entorpecentes da região. “Ele encomendava, via celular, a droga da pessoa de que está sendo procurada pela polícia e este trazia a droga e entregava ao irmão dele, Meirivelton Ferreira de Oliveira, considerado um dos braços da quadrilha e responsável pela distribuição da droga e mentor de utilização de documentos falsos”, disse o delegado Wilson Leite.

Em Alto Paraguai foi identificado André Avelino Barbosa, o Andrezinho, que também tinha como fachada uma sorveteria.

A polícia informou também que “o dinheiro arrecadado com venda de drogas era administrado por Alessandra Antônia Vieira, Maria Aparecida de Lima, Antonio Querobino Filho e Cleiton de Lima Querobino. Eles eram os responsáveis pelos depósitos bancários e movimentações financeiras dos valores oriundos do tráfico de drogas”.

Mais de 70 integrantes da Polícia Civil (policiais, delegados, escrivães) participaram, hoje, a Operação Faxina

 

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