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Coronel diz em Nova Mutum que PM terá 1,2 mil soldados este ano

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O comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Osmar Lino Farias, espera solucionar a falta de policiais no Estado em dois anos e meio. A previsão foi feita, ontem à tarde, durante visita a Nova Mutum, onde conheceu a estrutura da PM local bem como a de Lucas do Rio Verde. Farias deixou claro que, para este prazo ser cumprido, é preciso que o governo acate o planejamento estratégico elaborado pela corporação. O primeiro passo é, ainda para este ano, colocar nas unidades 1.237 soldados, que estão em curso formação. Não foi feita previsão do número de contratações de futuros soldados para os próximos anos nem o déficit atual.

Para o Comando Regional Norte, sediado em Sinop, devem ser enviados 47 soldados que devem ser distribuídos para Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e Nova Mutum (que pode ter 10). “Viaturas e armamentos é possível compra, mas policiais não. É necessário treinamento”, disse. Ele explicou que as necessidades de mais efetivo não são apenas de Nova Mutum, mas de praticamente todo o Estado.

Um dos assuntos tratados também foi a construção do batalhão. O comandante disse conhecer o projeto e destacou o fato de já ter dinheiro (por iniciativa da câmara e prefeitura) para iniciar a obra. “Precisamos agora agendar com o governador para tratar da contrapartida. Estou voltando para Cuiabá com a incumbência de fazer esse agendamento e finalizar logo esse processo”, falou.

Além de Nova Mutum, o coronel esteve, esta semana, nos municípios de Alta Floresta, Matupá, Guarantã, Peixoto, Sinop e Marcelândia, fazendo uma radiografia da estrutura da PM no estado. “O objetivo é verificar as necessidades e o que pode ser feito para melhorar o atendimento de forma imediata, além de incluirmos dados no planejamento estratégico”.

Com relação aos casos de soldados envolvidos em crimes (ontem 2 soldados foram presos em Várzea Grande acusados de envolvimento com assaltantes), o comandante foi incisivo ao dizer que é preciso ter caráter. “Treinamento todos tem. Agora, quando o policial se envereda para o desvio de conduta, não é por ser despreparado. É por ser descompromissado. Se ele não quer usar o preparo em benefício da comunidade, nós vamos mandar embora. Já fizemos isso com 49, dois deles ontem. Eu não aceito policiais que não tenham compromisso social e institucional”, emendou.

O coronel também falou sobre as fugas que ocorreram este ano em presídios e cadeias no Estado.

 

                                                               Veja vídeo

 

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