A fututa penitenciária feminina é projetada para aproximadamente 300 detentos. De acordo com o gerente José Magalhães, é aguarda resposta da prefeitura sobre doação de terreno de pelo menos oito hectares, próximo ao presídio Ferrugem, para a nova unidade. A projeção é de R$ 8 milhões em investimentos.
Segundo Magalhães, a atual unidade (onde ficam mulheres e tem ala para menores), localizada no centro da cidade (avenida das Figueiras), tem capacidade para 70 pessoas. Hoje, 57 mulheres estão presas e respondem por diferentes crimes, porém, José reclama da falta de estrutura, e o perigo iminente de fugas. “Essa estrutura já tem quase 30 anos, está saturada, portas, eletricidade, muro baixo. Não tem lugar para as grávidas (detentas) ficarem. Ela (cadeia) é muito deficitária”, disse, em entrevista ao Só Notícias.
Por falta de estrutura, o gerente afirmou que não há como desempenhar muitos trabalhos de oficina ou cumprir demais ações que as leis determinam que sejam aplicadas às reeducandas. Atualmente, são quatro projetos voltados às detentas, entre eles, um de cunho religioso e outro de costura.
Ele lembrou ainda que, no passado, na estrutura da atual cadeia, funcionava uma delegacia. “Que foi sendo adaptada e se tornou um depósito humano”, declarou ele, referindo-se ao período em que homens também eram mantidos presos no local, chegando a 200 detentos.
(Atualizada às 12:33h)