O delegado Milton Teixeira assumiu a Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, no lugar do delegado Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, nomeado secretário-adjunto de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Teixeira era chefe da Gerência Estadual de Polinter (Gepol) e foi diretor geral da Polícia Civil, no período de junho de 2000 a outubro de 2002. A nomeação do diretor foi públicada no Diário Oficial que circula hoje.
O delegado geral, Paulo Rubens Vilela, disse que escolha do delegado Milton Teixeira para diretoria da Inteligência, se deve a experiência dele como policial e administrador, que vai contribuir para o avanço dos projetos na área de inteligência.
O diretor Milton Teixeira informou que o trabalho vai continuar no mesmo ritmo em conjunto com as delegacias operacionais e com os núcleos de inteligência. Conforme Teixeira, a Diretoria deve aprofundar a interação com os núcleos de inteligência com troca de informações mais rápida e segura.
Para o diretor, uma mudança grande ocorreu desde o período que esteve à frente da diretoria da Polícia Civil. De acordo com ele, muitas das grandes operações policiais de combate ao crime organizado e resolução de sequestros de destaque nacional, nasceram dentro do serviço de inteligência da PJC. "Hoje a tecnologia melhorou, temos uma das melhores tecnologias do Brasil e o policial já assimilou a cultura de inteligência, mas ainda precisa disseminar e buscar a participação de todas as delegacias", declarou.
A Diretoria de Inteligência conta com pouco mais de 25 policiais e está estruturada em duas coordenadorias e seis gerências. A Coordenadoria de Inteligência tem sob sua responsabilidade as Gerências de Inteligência Policial (GIP), Inteligência Estratégica (GIE), Operações (GOP) e de Contra-Inteligência. Já a Coordenadoria de Inteligência Tecnológica cuidará da Gerência de Apoio Tecnológico e da Gerência Especializada em Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), criada para investigar e auxiliar as delegacias nas ocorrências de crimes praticados por meio de informática, internet ou outro recurso tecnológico.
A atividade de inteligência objetiva a obtenção, análise e produção de conhecimentos de interesse da segurança pública, que podem ser usados tanto na prevenção quanto na repressão ao crime.
Para a Polinter foi nomeado o delegado Miguel Rogério Gualda Sanches, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Leste.