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PM registra 133 roubos a caixas eletrônicos com 66 detidos no Estado

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Em 2010, a Polícia Militar prendeu 66 pessoas envolvidas em assaltos a caixas eletrônicos em todo Estado. Das 133 ocorrências registradas pela corporação, 69 foram na área do Comando Regional de Cuiabá, com 52 pessoas detidas. Os Comandos Regionais de Rondonópolis e Tangará da Serra foram os quais obtiveram maior número de casos registrados pela PM. Foram 21 e 15 ocorrências, respectivamente. Sendo que dois criminosos foram presos em Tangará da Serra. Já em Sinop aconteceram cinco casos e nenhum criminoso foi preso.

De acordo com o comandante geral da PM, coronel Osmar Lino Farias, a instituição tem cumprido seu papel, ao efetuar prisões e evitar novos assaltos. O coronel enfatiza que a Polícia Militar tem realizado rondas ostensivas diariamente em vias públicas, especialmente em Cuiabá, onde acredita que o número de caixas eletrônicos seja maior, mas que também dispõe de um efetivo mais amplo. “O número de caixas situados nesses locais, como na avenida do CPA e Getúlio Vargas, é grande. Em uma agência dessa há, pelo menos, seis caixas eletrônicos e até onde sabemos nunca foi roubado”.

O comandante geral destaca ações realizadas pela PM, nas quais resultaram na prisão em flagrante de pessoas envolvidas nessa prática criminosa. “Um exemplo foi a prisão de cinco elementos feita no Ganha Tempo. Outro foi a ação rápida dos policiais da área do CPA, em que houve troca de tiro com a quadrilha e dois bandidos acabaram sendo mortos. Sem falar no bandido que a PM prende, depois está solto. Tem um, por exemplo, que já foi preso três vezes, na mesma prática de crime”.

Conforme o coronel Farias, os criminosos ligados à essa prática delituosa procuram agir em locais onde a segurança é privada. “São estabelecimentos comerciais ou órgãos públicos que contam com segurança particular. Cabe à empresa proteger esses locais. A Polícia Militar não tem efetivo para manter um policiamento fixo em cada ponto desses. Por isso a PM realiza as rondas ostensivas. Para dar apoio sempre que for acionada. É ilógico fazer a segurança num local onde já existe um profissional pago para fazer isso e desguarnecer outros locais onde necessita de um maior policiamento, como bairros mais periféricos”.

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