As reivindicações feitas pelos presos da cadeia de Sorriso, que fizeram um motim na sexta-feira (23), devem ser apresentadas ao Ministério Público Estadual, por meio da promotoria local, com intenção de melhorar as condições do local. Foi o que ficou definido, há pouco, em reunião com representantes dos reeducandos, da defensoria pública e o diretor da unidade, Francisco Pinardi. “Eles reivindicaram a entrada de crianças no dia de visitas, médicos e tratamento mais humanitário” disse o diretor, ao Só Notícias.
A reunião foi uma das reinvindicações dos detentos para finalizar motim, na qual, exigiram a presença de um representante da defensoria pública. A mobilização durou pouco mais de duas horas. Não houve reféns e nem feridos. Nenhum armamento foi encontrado durante a revista na unidade prisional.
Conforme Só Notícias já informou, à época, Pinardi disse acreditar que o motim fosse uma retaliação aos trabalhos de revistas que vem sendo feitos na cadeia. No dia anterior, pelo menos cinco celulares foram encontrados. Há quatro semanas, um celular, dois chips, pequenas porções de drogas e chuços (armas artesanais) foram encontrados em uma das celas.
Na cadeia há pelo menos 245 reeducandos. Todavia, a capacidade seria para apenas 96, segundo o diretor. No início do mês, a juíza Débora Roberta Pain Caldas interditou o local parcialmente.