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Nortão: ladrão de banco morto ontem era de MT; outro pode ter morrido na mata

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Matuzalém Martins da Silva, 22 anos, um dos assaltantes do Banco do Brasil em Marcelândia, morto ontem em tiroteio com policiais, "residiria" em Cuiabá. A informação foi confirmada, há instantes, pelo coronel Nerci Denardi, comandante regional da PM. Ele tinha antecedenes e era um dos fugitivos da penitenciária que teve muro explodido há cerca de 2 meses. O corpo dele continua em Marcelândia. A polícia agora está “cruzando informações” para identificar os demais envolvidos, já que o primeiro assaltante morto em tiroteio, no último dia 22, Valdir José dos Reis, era de Rondônia.

As buscas continuam para prender mais 2 assaltantes que continuam na mata a 65 km de Marcelândia. “O que a polícia quer é pegá-los para chegar aos demais envolvidos. Mas, se continuar havendo reação, não tem outro meio a não ser responder a altura”, explicou o coronel, ao Só Notícias, referindo-se aos tiroteios.

Denardi acrescentou que, ontem, quando os policiais do BOPE viram Matuzalém e outro assaltante, o comparsa estava com o fuzil mas os dois estavam sem mochilas – diferente da situação com Valdir, que carregava uma onde havia R$ 7 mil, medicamentos e comida. No tiroteio, o outro assaltante conseguiu correr pela mata enquanto Matuzalém foi baleado.

“O terceiro -que não foi visto ontem- deve ser o que levou tiros no braço no dia do roubo quando saía do banco. Ele não estavam junto com os 2, ontem”, acrescentou o coronel, não descartando a possibilidade dele ter morrido e ter sido “deixado” em algum lugar na mata. “No sábado passado, foram encontrados colchões em um barraco, com vestígios secreção e também um medicamento”, informou.

Após o tiroteio de ontem, as barreiras policiais foram reposicionadas na estrada que fica ao lado da mata e, hoje, policiais recomeçaram as buscas seguindo rastros a partir do local onde houve o tiroteio. “Estamos cautelosos porque este ladrão está com fuzil e não vamos colocar em risco a vida de qualquer policial”, acrescentou o coronel. “Esta é uma das maiores operações policiais, no país, feita de forma inenterrupta. São 30 dias de trabalho intenso e desgastante. Estamos com equipes de várias cidades no local e vamos continuar cercando a mata e fazendo buscas até pegar todos . Estamos sacrificando folgas dos policiais que estão direto trabalhando nesta ocorrência”, declarou.

Denardi finalizou que a polícia mantém outras equipes investigando demais envolvidos com a quadrilha. “Tem pelo menos umas 5 pessoas, em Marcelândia, sendo investigadas que teriam dado apoio para o bando”, concluiu.

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