As mortes de Carlos César Souza Diamantino, 28 anos, Gabriel Szancoluski, 15 anos e, Fabiano Luís Batista, 17 anos, estão sendo investigadas na delegacia de Polícia Civil de Alta Floresta e, até o momento, nenhum suspeito foi detido ou ouvido. De acordo com o delegado Rogério Malacarne, os procedimentos estão na fase de oitiva de testemunhas e ainda é cedo para confirmar se algum dos crimes estão relacionados. “Eu não posso afirmar que sim [se há relação] mas também não posso descartar essa possibilidade. Estamos ouvindo as testemunhas para juntarmos essas informações com os laudos e verificar materialidades [dos fatos]”, explicou, ao Só Notícias.
Os crimes ocorreram entre a última quinta (27) e segunda-feira (1º). O advogado do suspeito de matar Fabiano, de acordo com o delegado, entrou contato, no entanto, devido a passagem do flagrante e do período de restrição de prisão por causa das eleições, deve ser ouvido a partir da próxima semana.
Conforme Só Notícias informou, o primeiro homicídio foi de Carlos César, descoberto na quinta-feira (27) à tarde, quando o corpo foi localizado na região do Porto de Areia, no rio Teles Pires. Um ferimento foi identificado na cabeça e a polícia confirmou que Carlos tinha vários antecedentes criminais.
O segundo homicídio foi do adolescente Gabriel, descoberto na sexta-feira (28) pela manhã. Ele foi morto a golpes de faca e o corpo deixado em um campo no Jardim Guanará, encoberto por palhas de arroz. O menor, de acordo com a polícia, também tinha antecedentes e era suspeito de um homicídio.
Já o assassinato de Fabiano ocorreu na segunda-feira (1º) de madrugada, em frente a uma lanchonete localizada no bairro Cidade Alta. Ele e o suspeito teriam se desentendido, quando a vítima acabou atingida por uma cadeira. Ambos foram expulsos do estabelecimento. Já na rua, o suspeito teria pego uma faca e atingido a vítima. Não foi confirmado se Fabiano tinha passagens pela polícia.