Dois policiais federais e um funcionário do Ministério das Relações Exteriores estiveram hoje em Santa Cruz de la Sierra e San Matias acompanhado a chacina de dois mato-grossenses Rafael Max Díaz, 27 anos, (que era de Várzea Grande) e Jefferson Castro de Lima, 22 anos (de Tangará da Serra), que foram queimados vivos na cadeia em San Matías, ontem. Eles estão providenciando a liberação dos corpos e serem trasladados para Mato Grosso. O site Eldeber informa que, devido a falta de necrotério, os corpos de Rafael e Jefferson foram sepultados hoje
Os brasilerios são acusados de mataram três bolivianos – Paulino Parabá Ramos, Édgar Suárez Rojas y Vanderley Costa Parabá-, sepultados hoje. Foram presos e levados para a delegacia de San Matias onde cerca de 300 moradores invadiram o local jogaram gasolina e atearam fogo. Até uma viatura policial foi destruída.
Uma equipe da força especial de segurança boliviana foi enviada a San Matias após a chacina.
Rafael e Jefferson são acusados de matar os 3 bolivianos devido a suposta divergência e discussão sobre preços de duas motos. Um dos mato-grossenses foi preso, recentemente, acusado de envolvimento com drogas.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores diz que o governo brasileiro recebeu a notícia dos assassinatos “com consternação” e que irá tomar medidas para evitar novos casos como esse. Além de cobrar respostas das autoridades bolivianas, o Brasil vai enviar uma missão à cidade onde ocorreram os assassinatos. “O Consulado-Geral em Santa Cruz de la Sierra foi instruído a organizar visita de agentes consulares e policiais brasileiros à localidade, com vistas a colher informações detalhadas sobre o incidente, acompanhar o início das diligências policiais e prestar assistência consular às famílias das vítimas”.
(Fotos: Eldeber e reprodução Tv Uno).
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