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Preso acusado de roubar bancos e explodir caixas eletrônicos em MT

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A Polícia Judiciária Civil prendeu, ontem, M.S.S.P, 31 anos, conhecido por “Gordo ou Quinho”, acusado de integrar uma quadrilha que atua em roubos a banco na modalidade “novo cangaço”, arrombamentos a caixas eletrônicos com uso de explosivos e ainda assaltos comerciais. Ele foi preso no bairro 1º de Março, em Cuiabá, quando, na companhia de mais dois comparsas, retornava de um assalto que deu errado, pois o dinheiro que iriam roubar de uma garagem de venda de veículos já havia sido depositado.

No trajeto, ele cruzaram com os policiais no bairro 1º de março, que estranharam o veículo (uma BMW de cor preta) e decidiram abordar, mas ao darem comando de parada, o carro saiu em alta velocidade, atirando contra os policiais. Na perseguição, dois quilômetros depois, o motorista do automóvel, M.S.S.P perdeu o controle do carro e colidiu contra o muro de uma residência. Em seguida, os três suspeitos desceram do veículo atirando contra os policiais.

Um dos disparos atingiu o vidro da viatura e por pouco não acertou os investigadores, que para conter os suspeitos trocaram tiros, vindo um dos disparos a atingir de raspão o braço do conduzido M.S.S.P. “Os suspeito não pararam de atirar mesmo enquanto corriam”, disse o investigador Gerson Rodrigues de Assis, que efetuou a prisão na companhia de outro policial.

M.S.S.P já tem antecedentes por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e ameaça e foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio, resistência e desobediência pela delegada Elaine Fernandes. Segundo ele, a BMW que estava sendo utilizada foi comprada a vista por R$ 125 mil, dinheiro que era resultado de arrombamentos de caixa eletrônico e roubos.

Em interrogatório, o acusado relatou que praticou vários arrombamentos a caixas eletrônicos utilizando dinamite e citou uma agência do Banco do Brasil, em Brasília, uma Cooperativa do Sicredi, da cidade de Guarantã do Norte, e dois caixas eletrônicos de Peixoto de Azevedo, de onde conseguiu levar R$ 385 mil. Ele também confessou que participou do roubo de uma loja de compra de ouro em Guarantã do Norte e do assalto ao Banco do Brasil de Nova Mutum, na modalidade novo cangaço, no final do ano 2011.

No roubo a agência bancária, contou que a quadrilha chegou numa S10 preta (finan), dirigida por ele. Segundo ele, a caminhonete foi estacionada em frente ao banco, de onde os comparsas armados com fuzil R15 e submetralhadora atiraram nos vidros da agência, de onde roubaram R$ 300 mil. Conforme M.S.S.P, a quadrilha ficou oito dias escondida na mata se alimentando de comida enlatada, salsicha e sardinha, que após deixaram as armas na mata e depois “algumas meninas foram buscar”.

Conforme o preso, sua participação no roubo lhe rendeu R$ 52 mil.

 

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