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Seis indiciados por roubarem mais de R$ 100 mil em banco no Mato Grosso

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A Polícia Civil concluiu as investigações do assalto ao banco do Brasil do Distrito de Ouro Branco do Sul, município de Itiquira (357 km ao Sul). Seis pessoas foram indiciadas por triplo roubo qualificado mediante emprego de arma de fogo, com concurso de pessoa e restrição da liberdade da vítima. O inquérito policial conduzido pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) foi encaminhado, ontem, a comarca de Itiquira.

O roubo foi no dia 18, pela quadrilha composta pelos indiciados V. F. M.S, seu namorado A. S. L. L., o “Be”, apontado como chefe da quadrilha, E. J. S. N., J. H. S., J. S. e A. O. C., que usava nome falso de Leandro Visqueira Martins, por estar com mandado de prisão por tráfico de drogas pela comarca de Mirassol D”Oeste. Todos continuam presos, três estão em Cuiabá e três em Rondonópolis. Foram levados levados mais de R$ 100 mil em dinheiro, sendo recuperados R$ 68.786. Na fuga, duas caminhonetes foram roubadas, uma Hilux e uma Ranger. O grupo invadiu uma fazenda e fizeram os funcionários reféns, incluindo duas crianças. Pela manhã abordaram o proprietário da fazenda e fugiram com o veículo do fazendeiro levando um dos funcionários.
 
No cerco das Polícias Civil e Militar da região, Gerência de Combate o ao Crime Organizado (GCCO) e Batalhão de Operações Especiais (Bope), de Cuiabá, e Grupo Armado de Repressão Roubos, Assaltos e Sequestro (GARRAS), do Mato Grosso do Sul foram apreendidos também 4 armas de fogos (1 fuzil ponto 30, uma pistola 40, 2 espingardas calibres 12 e 22) e várias munições dos calibres das armas apreendidas, além de munições 380, 38, 45.

Conforme o delegado chefe do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, o assalto foi cometido na forma de um roubo comercial e não na modalidade “Novo Cangaço”, pois naquele dia a quadrilha acompanhou os passos da polícia e aproveitou a saída da viatura policial para roubar a agência.  

Nas investigações, a Polícia Civil confirmou que J.H.S,,  preso no último dia 24 de maio, estava guardando as armas utilizadas pela quadrilha. Um fuzil ponto 30 e uma pistola ponto 40 foram apreendidas embaixo da cama dele, numa propriedade rural da região de Itiquira, onde também foi preso.

A descoberta da identidade falsa de A. O. C. ocorreu no GCCO quando o criminoso foi ouvido. Os policiais, ao confrontarem sua fotografia no banco de dados, desconfiaram que o preso pudesse ser o suspeito cadastrado, investigado em roubo a bancos. De acordo com os investigadores, a fisionomia dele estava diferente, mas foi possível fazer a comparação, e depois esclarecido o motivo do nome falso.

Segundo o delegado, dois dias antes, a quadrilha tentou roubar um caixa eletrônico na cidade de Serranópolis, em Goiás, mas quando os bandidos chegaram lá descobriram que o terminal já tinha sido arrombado por outro bando. Então, voltaram e resolveram roubar a agência de Ouro Branco do Sul.

Ele também disse que a quadrilha confessou ter arrombado os caixas eletrônicos das agências bancárias das cidades de Juscimeira e Pedra Preta (157 e 238 km ao Sul), ambas no ano de 2011.

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