O corpo de um homem, 43 anos, que morreu, no meio da rua, permaneceu no local por mais de seis horas, mesmo após os chamados feitos por familiares. Isso porque nenhuma equipe da Polícia Civil ou do Instituto Médico Legal (IML), responsáveis pela liberação do corpo, foi ao local. No período, os familiares de Fábio Theodoro de Oliveira tentaram acionar uma funerária e permaneceram ao lado do corpo, mesmo com a forte chuva.
Oliveira morreu, ontem, por volta das 16h30, na avenida do Capão. Os familiares então decidiram acionar o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), responsável por acionar as autoridades competentes. Duas viaturas da Polícia Militar estiveram no local para a preservação da cena até que a Polícia Civil chegasse, praxe neste tipo de situação, mas não foi o que ocorreu.
Os peritos do IML não podiam ir ao local até que uma autoridade policial liberasse o corpo e nenhuma autoridade foi até lá para realizar os procedimentos. Revoltada e acusando as autoridades de descaso, os parentes entraram em contato com uma funerária, para que fizesse a remoção do cadáver, mas os funcionários nada puderam fazer antes da confecção dos documentos liberando o corpo.
A situação só foi resolvida depois das 21h30, quando uma viatura da Central de Flagrantes de Várzea Grande foi ao local e agilizou o tramite que envolveu a Polícia Civil e o IML.
Outro lado – Por meio da assessoria, a Polícia Civil informa que foi acionada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito, por volta das 18 horas. Porém, com vários atendimentos ocorrendo na Central de Flagrantes de Várzea Grande, aliado com a chuva, só conseguiu chegar ao local depois das 21 horas. O IML foi acionado e recolheu o corpo às 22h20.