A Polícia Civil de Manaus (AM) apresentou, ontem, seis homens acusados de assassinar o engenheiro mato-grossense Gino Rondon da Silva, 29 anos, no início deste mês. J.J.L.M, 23 anos, A.L.S.M, 36 anos, V.O.C, 19 anos, R.P.O, 40 anos, A.M.N., 23 anos e I.A.R, 28 anos, foram presos na segunda-feira (19), entre 16h e 22h, a partir de um mandado de prisão preventiva expedido pela juíza plantonista Karen Aguiar Fernandes, da 7ª Vara Criminal de Manaus. As informações são do jornal A Crítica, daquele município.
Os acusados I.A.R e A.M.N são apontados como ex-funcionários da empresa para qual a vítima trabalhava como engenheiro e exercia um cargo de chefia. O primeiro, que teria sido demitido um dia antes do crime, foi apontado como o “cabeça” do grupo, elaborando a ação. Já o segundo confirmou, em depoimento, que enforcou a vítima após ela o reconhecer. O crime foi realizado, pois os suspeitos acreditavam que Gino estaria com uma quantia de aproximadamente R$ 20 mil, destinado ao pagamento de funcionários, que já tinha ocorrido.
Durante os depoimentos, os suspeitos destacaram que no dia do assalto A.L.S.M estava no carro enquanto A.M.N, V.O.C e J.J.L.M invadiram a casa. Quando o A.M.N entrou na residência, teria se deparado com a vítima e, sabendo que seria entregue à polícia, a matou.
Os carros do engenheiro, um notebook e aparelho de ar condicionado roubados no dia, foram recuperados. A polícia apreendeu também um VW Gol preto, usado pelos assaltantes na ocasião. De acordo com o titular da delegacia especializada em roubos, furtos e defraudações, delegado Orlando Amaral, pelo menos três dos suspeitos possuem antecedentes criminais: J.J.L.M cumpria regime semiaberto no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) por roubo e estava foragido; R.P.O tem passagem por homicídio e, A.M.N, por furto. Eles foram encaminhados para a cadeia Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus.
Conforme Só Notícias informou, o crime ocorreu na madrugada do dia 6, no bairro Japlim, zona sul de Manaus (AM). Na ocasião, quatro homens armados entraram na casa onde estava o engenheiro e mais dois funcionários da empresa para qual a vítima trabalhava. Os assaltantes teriam chamado Gino pelo nome e este acabou abrindo a porta. Os dois funcionários foram amarrados e presos no banheiro.
Os bandidos ficaram cerca de duas horas na casa e levaram os aparelhos celulares, notebooks, aparelhos de ar condicionado e os veículos porém, antes de saírem, renderam o engenheiro e o enforcaram com um fio elétrico pendurado no teto da residência. Gino era filho do publicitário Gino Rondon e da jornalista Edna Rondon e prestava serviço para uma empresa terceirizada, contratada pela Petrobras. O corpo do engenheiro foi sepultado em Cuiabá.