A Polícia Civil vai indiciar por homicídio qualificado um jovem, 20 anos, pelo assassinato do professor Sidnei Aparecido Farias, 42 anos, em Peixoto de Azevedo (217 km de Sinop). Ele foi encontrado morto no dia 12 de fevereiro, na chácara onde morava, com dezenas de golpes de faca e parte do corpo carbonizado.
O delegado Geraldo Gerzoni afirmou, ao Só Notícias, que o laudo da perícia apontou serem do jovem as pegadas encontradas na cena do crime. “No dia do crime, acionamos a perícia de Sinop e pegadas foram constatadas em meio ao sangue da vítima. Quem pisou estava descalço. Na época, pedimos a prisão temporária dele [do jovem] e pegamos a digital plantar [digitais dos pés]. Confrontamos com a do local”, explicou.
Mesmo com as evidências, Geraldo declarou que o jovem, preso no dia 24 de fevereiro, em Guarantã do Norte, nega qualquer envolvimento no crime. Mas “pelo que conseguimos apurar, ele foi a última pessoa a estar com o professor na noite anterior [ao assassinato]”, afirmou acrescentado que diante do resultado da perícia, a alegação do jovem é questionável.
Apesar do inquérito estar em fase de conclusão, o delegado afirmou que ainda não está claro o real motivo do assassinato do professor, já que o jovem nega qualquer envolvimento. Uma das primeiras linhas trabalhadas foi latrocínio (roubo seguido de morte), pois a caminhonete Ford F-1000 vermelha, da vítima, havia sido levada. Mas essa hipótese acabou “caindo”, já que o veículo foi localizado no bairro Alvorada.
O jovem está preso na cadeia de Peixoto de Azevedo.