Será sepultado em Cuiabá o corpo do engenheiro elétrico Gino Rondon da Silva, 29 anos. Ele foi assassinado, ontem de madrugada (6), no bairro Japlim, zona sul de Manaus (AM), onde prestava serviço para uma empresa terceirizada, contratada pela Petrobras. De acordo com a informação do jornal A Tribuna MT, o caso está sendo investigado como latrocínio.
A versão apurada é de que quatro homens, armados, entraram na residência onde o engenheiro estava morando, por volta das 3h. No local, estavam mais dois funcionários da empresa para qual a vítima trabalhava. O grupo teria chamado por Gino, que abriu a porta, rendeu as outras duas pessoas, amarrando-as e prendendo-as no banheiro. Os assaltantes teriam ficado dentro do imóvel por cerca de duas horas. Eles pegaram três aparelhos celulares, três notebooks, três veículos e dois aparelhos de ar condicionado e, antes de fugir, teriam rendido o engenheiro e o enforcado com um fio elétrico.
Os funcionários que estavam presos dentro do banheiro conseguiram se soltar por volta das 7h, quando acionaram o alarme da propriedade. Vizinhos auxiliaram chamando polícia e o SAMU. Gino ainda foi encaminhado para a unidade de saúde, mas não resistiu. Um suspeito pelo crime já foi identificado. A polícia de Manaus trabalha também com a possibilidade de vingança, já que a vítima conheceria o suposto assassino, que teria chamado pelo nome para que ele abrisse a porta.
“Acredito que não houve um latrocínio e sim uma vingança contra o meu filho, pois todas as evidências do crime indicam para isso. O roubo de aparelhos de ar condicionado, carros e outros pertences foi apenas para simular um latrocínio”, disse o publicitário e pai da vítima, Gino Rondon, ao jornal rondonopolitano.
Gino Rondon da Silva era filho do publicitário Gino Rondon e da jornalista Edna Rondon.