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Motorista é indiciado por homicídio e omissão de socorro em MT

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Um motorista, de 49 anos, foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e omissão de socorro em Várzea Grande. Ele é acusado de matar a estudante Jaqueline Larissa Silva Santos, 22 anos, no bairro Ipase. Conforme informações da Polícia, o acusado “furou” o sinal vermelho e atingiu a jovem, que estava em uma motocicleta. A vítima foi arremessada para a frente de uma lanchonete e bateu com a cabeça no pilar de concreto, que protegia o imóvel. O motorista fugiu sem prestar socorro e foi localizado com a ajuda de parentes de Larissa.

A mãe da estudante, Euzaurea Maria da Silva, conta que os familiares foram até uma lanchonete, que fica nas proximidades, e pediram a filmagem da câmera de segurança. Pelas imagens, conseguiram identificar a placa do carro e com a contribuição de amigos e moradores da região chegaram até ao suspeito, que trabalha em uma loja de som.

No depoimento, o acusado disse que estava na avenida e após ultrapassar o caminhão, chocou-se com a moto, que estava em alta velocidade. Ele argumentou que devido a rapidez, não houve tempo hábil para desviar. Em seguida, Divino alega que saiu do carro para socorrer a vítima, mas como ouviu popularesvgritarem “vamos pegar ele, ficou com medo e fugiu.

As informações prestadas não foram convincentes, segundo a família, já que testemunhas disseram que o motorista estava com uma lata de cerveja na mão e chegou a rir da situação da estudante, que morreu no local.

Após o depoimento, Divino foi liberado porque já havia expirado o período de flagrante. A família de Larissa ficou revoltada com a atitude. Para a mãe dela, “não existe mais Justiça no país porque a pessoa que matou está livre e trabalhando normalmente, como se fosse a pessoa mais honesta deste mundo”.

O chefe de operações do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), Márcio Ferrari, conta que 90% do caso está concluso. Agora, falta apenas a perícia do veículo para comprovar a colisão. A expectativa é que o resultado chegue em 40 dias.

Euzaurea denuncia ainda que pessoas do bairro deram informações falsas para tentar encobrir a atitude do motorista. Ela conta que o dono do comércio, em frente aonde a filha morreu, era proprietário da casa alugada por Divino. No dia do crime, ele contou para o delegado que tinha ido pagar o aluguel no bar. “Acredito que ele também deve ser responsabilizado, já que sabia a identificação do motorista e preferiu negar informações e, ainda pior, dar informações equivocadas”.

No dia do acidente, 14 deste mês, Larissa, que era estudante de jornalismo, estava indo para a casa do namorado.

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