Terminou por volta das 23h as negociações entre a polícia e um homem, 36 anos, que ateou fogo na residência, localizada no setor H. Ele ameaçava se matar. O fato teve início quando o pai dele informou aos policiais que o filho teria agredido a mulher. Antes, ele teria agredido também um amigo que estava na casa.
O primeiro contato para tentar negociar com o homem foi feita por uma policial, a paisana, por telefone. Na ocasião, ele aparentou estar lúcido. Bombeiros também foram comunicados e ficaram posicionados junto aos policiais. Após o primeiro contato, de acordo com a Polícia Militar, o jovem começou a gritar e quebrar itens da casa.
Os policiais tentaram novo contato, porém o jovem estava com arma em punho, fazendo ameaças de atirar. Um primeiro foco de fogo na casa foi constatado e os bombeiros fizeram o controle. O suspeito ainda fazia ameaças de se matar. Ele, de acordo com o boletim de ocorrência, teria ainda colocado fogo novamente em alguns móveis, em um local onde os bombeiros não conseguiam conter as chamas do lado de fora.
O rapaz pedia a presença do pai e do irmão para negociar. À eles, cobrou um documento autenticado em cartório de que não seria internado ou preso. Após pronto, o documento foi lido ao suspeito. Por volta das 22h, segundo o boletim de ocorrência, houve silêncio na casa. Os policiais conseguiram avistá-lo dentro da propriedade e retomar as negociações que seguiram até por volta das 23h, quando o jovem jogou a arma longe dele.
Os policiais arrombaram a porta dos fundos e retiraram o jovem, em meio a fumaça e fogo. Os bombeiros também entraram e fizeram o controle das chamas. O suspeito foi encaminhado a um hospital, onde foi medicado e ficou sob responsabilidade da Polícia Civil.
Inicialmente, a polícia informou que o pai teria sido feito refém do filho, no entanto, o fato foi descartado. A polícia aponta que o rapaz teria histórico médico relacionado a depressão, o que pode ter motivado a ação.