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Policiais federais em MT protestam hoje contra falta de estrutura

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Alegando falta de empenho do governo federal, policiais federais de todo país paralisaram suas atividades hoje, no movimento “dia das bruxas da Polícia Federal”. Em Cuiabá, haverá panfletagens no aeroporto, nas principais avenidas da capital e em frente a delegacia da Polícia Federal, com um café da manhã. Eles pedem também restruturação de carreira e na polícia, restruturação e condições de trabalho nas fronteiras.

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Erlon José de Souza, foi categórico, na entrevista ao Só Notícias, ao apontar os problemas na estrutura física da PF em Cuiabá. “As instalações precisam urgentemente de reformas e o problema consiste há três meses. Peritos de Brasília, estiveram aqui há dois meses, após enviarmos um relatório contando toda situação e realizaram perícia. Foi detectado a necessidade das reformas na estrutura e parte elétrica do prédio orçado em R$ 500 mil. No entanto, tudo está completamente parado”.

O presidente ainda ressaltou que, pelo menos quatro viaturas estão paradas por falta de combustível e manutenção  na delegacia de Barra do Garças (região Leste de Mato Grosso), policiais são obrigados a viajarem sem suas diárias, que por lei “eles precisam receber antecipadamente, entretanto, recebem com atraso de até 40 dias”.

Conforme o Só Notícias já informou, uma pesquisa feita recentemente com 1.732 policiais federais revelou que 94% dos policiais federais acredita que a atual falta de investimentos na entidade é um castigo pelas investigações sobre corrupção. E, segundo dados oficiais do Ministério do Planejamento, é fácil perceber que os agentes federais receberam na última década a metade dos reajustes concedidos às demais carreiras do Executivo Federal, o que tem causado uma evasão recorde de servidores.

A categoria aponta que, atualmente, o governo Dilma repassa as competências da Polícia Federal para o Exército, para a Força Nacional e promove “o sucateamento institucional do órgão, através do corte de investimentos pelas terceirizações ilegais nos aeroportos e, principalmente, pela desvalorização do investigador da PF em relação às demais carreiras públicas”.

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