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Mutum: justiça nega prisão de mulher acusada de matar próprio filho

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A Justiça de Nova Mutum negou o pedido de prisão preventiva de uma mulher, 23 anos, acusada pelo crime de infanticídio. O pedido havia sido feito, no dia 10 deste mês, pela delegada do município, Angelina Ferreira. A decisão foi proferida pelo juiz Jacob Sauer. “Segundo a decisão, a acusada não oferece risco para a sociedade, por conta do crime ter sido cometido contra o seu próprio filho [que tinha apenas 10 dias de vida]. Não há possibilidade de reincidência”, afirmou a delegada.

O crime ocorreu no dia 9 deste mês, na comunidade Pontal do Marape, zona rural do município. Ainda segundo a decisão, a acusada faz tratamento psiquiátrico. “O Poder Judiciário entendeu que ela passa por problemas emocionais e no caso de infanticídio a pena é de dois a três anos de prisão em regime semiaberto. Mesmo sendo concreto o inquérito da acusação, a decisão foi pela liberdade da acusada”, afirmou a delegada.

Conforme Só Notícias já informou, a acusada, em depoimento, negou o crime. “Ela afirmou que estava sozinha, trocando a criança, em um dos cômodos da residência quando foi surpreendida por um empurrão. Ela teria batido a cabeça e ficou desacordada. Ao retomar a consciência, encontrou o bebê no chão com duas perfurações no abdômen. A faca do crime foi encontrada na casa”, explicou a delegada anteriormente.

A criança chegou a ser socorrida e levada para uma unidade médica do município, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O médico que atendeu a criança e a mãe ainda será interrogado para esclarecer algumas dúvidas. Para o encerramento do inquérito, está sendo aguardado um laudo psiquiátrico da mulher.

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