A Polícia Civil autuou em flagrante três pessoas acusadas de crimes em Canarana (região Leste). Ontem, G.F.J., 27 anos, foi preso acusado de tentativa de homicídio. Na sexta-feira (23), M.B.V.G., 18 anos, por tráfico de drogas e L.S.F., 30 anos, por porte ilegal de arma de fogo.
Durante a noite de domingo, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo em um bar. No endereço, encontraram um homem atingido com dois tiros na face, sendo um de raspão, e uma mulher com um tiro na perna. As vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Regional de Água Boa.
Segundo o delegado de Canarana, Sued Dias da Silva Junior, as testemunhas contaram que foram efetuados quatro disparos no bar, um deles não atingiu ninguém. O suspeito foi identificado no local e estava embriagado quando foi encontrado escondido em uma casa vazia, cerca de meia hora após o crime. A arma do crime, um revólver calibre 38, ainda estava em posse do suspeito preso em flagrante.
O delegado afirma que G.F.J. confessou, em interrogatório, que seu alvo era o homem e tentou justificar o crime alegando que ele havia furtado alguns pertences em sua casa. Segundo Sued, não há boletim de ocorrência denunciando o furto.
Na noite desta sexta-feira, M.B.V.G. foi presa em flagrante durante diligência policial. Ela foi abordada no momento em que vendia drogas a um usuário. Também foi apreendida uma pedra de pasta base de cocaína com a mulher. Conforme o delegado, a pedra era de tamanho considerável e o usuário conseguiu fugir sem ser identificado.
Sued afirma que durante o interrogatório, além de M.B.V.G. confessar a prática do delito, ela contou que comprou a pedra em Barra do Garças e que tão logo conseguisse vender todo conteúdo que possuía, iria comprar outra quantia de entorpecente em Gaúcha do Norte.
Ainda na sexta-feira, o delegado ratificou a prisão em flagrante de L.S.F. conduzido à delegacia pela Polícia Militar por porte ilegal de arma de fogo. Durante uma ronda na Vila Culuene, zona rural do município de Canarana, os policiais abordaram o homem que apresentava atitude suspeita e encontraram o revólver calibre 38 no porta-malas do veículo. O delegado ouviu o acusado em interrogatório, que se defendeu dizendo que mora em uma zona rural e usava a arma para assustar animais que cercam sua casa.
O homem foi liberado após o pagamento da fiança de três salários mínimos.