Os policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) reforçam a segurança do Centro de Detenção de Pontes e Lacerda. Um possível confronto teria motivado a precaução dos policiais na cidade. Os motivos, seriam porque os agentes prisionais em greve em todo o Estado, desde o dia 5 deste mês, teriam suspendido as visitas de familiares aos presos amanhã. A população carcerária da unidade é de cerca de 150 pessoas.
As informações foram passadas à reportagem da Gazeta Digital por uma fonte policial que já está no local de prontidão para conter qualquer manifestação. A ordem, segundo a fonte, seria para usar qualquer meio que se julgar necessário, inclusive a força bruta e uso de armas para evitar essa temida revolta. A Polícia Militar de Pontes e Lacerda não foi localizada para confirmar o fato.
Presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário (Sindspen/MT), João Batista Pereira de Souza, diz ter conhecimento das denúncias de possível confusão, mas não acredita nessa possibilidade. Ressalta que no decorrer da semana recebeu diversas denúncias de possíveis conflitos na Penitenciária Central do Estado (PCE) e Centro de Ressocialização da Capital (CRC), ambas na Capital, mas nada se confirmou.
Sobre Pontes e Lacerda, ele garante que não existe ordem para suspender as visitas que estão mantidas em todas as 65 unidades prisionais do Estado. Mas reforça que de qualquer forma, lá a unidade possui tranca aérea, o que impede que durante um motim os presos possam fazer qualquer servidor refém. “No máximo que podem fazer é promover uma quebradeira dentro das celas”, afirma o sindicalista que garante que a greve caminha para o final.