O comandante geral interino da Polícia Militar de Mato Grosso, José Ribeiro, formalizou hoje a expulsão da Policial Militar D.O., lotada em Rondonópolis. Ela é acusada de porte irregular de arma de fogo e também de ter um colete balístico do Grupo Especial de Fronteira, que faria parte de um lote, para descarga, que estava vencido. Na publicação, é apontado que os materiais foram encontrados em cumprimento a um mandado de busca e apreensão na casa dela.
No documento é destacado ainda que o companheiro da policial, G.H.C., “responde a dois processos criminais de posse ilegal de arma de fogo e receptação e, ainda, atuava em Rondonópolis como falso advogado, inclusive com cartão de visita e, em alguns casos, se apresentava como policial civil para obter vantagens na extorsão de traficantes”. Em outro trecho, consta “que as investigações envolvendo a referida policial e seu companheiro havia iniciado há seis meses pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), anterior a prisão da disciplinada, tendo em vista que o casal teria uma suposta relação com uma quadrilha que tem seu nome relacionado a uma série de roubos que vinham ocorrendo no bairro Cascalhinho”.
Diante dos fatos, é apontado que a “disciplinada teve condutas irregulares que são incompatíveis com a profissão policial militar, agindo à margem da lei, por meio de atos que afetam o pundonor policial militar e o decoro da classe. Assim sendo, em que pese os argumentos da defesa, vislumbramos nos autos que a disciplinada procedeu incorretamente no desempenho do cargo, praticou conduta irregular e atos que afetaram a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe. Ademais, a disciplinada é culpada dos fatos lhes atribuídos em libelo acusatório, incidiu na prática de transgressões disciplinares”.