Denúncias anônimas de que um suspeito estaria guardando armas em casa que seriam alugadas para criminosos, levaram a Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) a localizar um arsenal com pelo menos 47 armas e cerca de 300 munições de diversos calibres em uma residência do bairro Três Barras, em Cuiabá, esta tarde. No local, foi preso um homem, 47 anos, que se apresentou aos policiais como armeiro para justificar a presença das armas na casa onde também estavam familiares do acusado. Um filho e um sobrinho dele, ambos de 20 anos também foram levado para a delegacia na condição de testemunhas para serem ouvidos.
Entre os armamentos estão revólveres de calibre 22 e 38, pistolas, espingardas e rifles. Também foram localizadas dezenas de munições de fuzil calibres 762 e 556, contudo nenhum fuzil foi localizado no imóvel. De acordo com o major Adinilson de Arruda, comandante da Rotam, rifles e espingardas calibre 12, armas de alto poder de foto e de uso restrito também estão entre o arsenal. A Polícia Militar chegou até o acusado por meio do trabalho do setor de inteligência da Rotam após ter recebido denúncias anônimas.
Ainda de acordo com o policial, a versão do suspeito ainda será confrontada e investigada, uma vez que a profissão de armeiro exige registro e permissão junto à Polícia Federal, mas conforme os primeiros levantamentos o acusado não tem essa permissão. Por enquanto, os crimes que ele já pode ser autuado é por porte ilegal de arma de fogo e munições de uso permitido e restrito. Parte do armamento tem a numeração visível, mas algumas das armas, segundo o major da Rotam, esses números não estão visíveis. “Agora será investigada a procedência das armas e também o destino delas, para que seriam usadas”, informa o policial.
O número de armas e munições ainda não é exato, pois os artefatos ainda estão sendo contabilizados na delegacia. Todo o armamento foi levado juntamente com o acusado para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto. Por volta das 17h30, o suspeito ainda não havia sido ouvido. Outros 2 jovens que estavam na casa também serão ouvidos, mas por enquanto, na condição de testemunhas, uma vez que Celso assumiu a responsabilidade pelo armamento e munições. As denúncias de as armas pudessem ser usadas no crime, por meio de aluguel também será investigada pela Polícia Civil.