A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou que não foi necessária transferência de detentos, devido a rebelião do último domingo à noite. A assessoria informou ao Só Notícias que a situação está normalizada. Foi informado, pelo diretor da unidade, Laércio Campos, que os detentos alegavam como motivo da rebelião, suposta falta de assistência médica. “Recuperandos de uma das celas começaram a reivindicar, no sábado, que um deles fosse levado ao Pronto Socorro pois precisava de assistência médica. De prontidão o encaminhamos a uma unidade de saúde, onde foi verificado que não apresentava nenhum problema”, expôs.
De acordo com o diretor, o presidiário informou ao médico que o atendeu que tudo não passava de uma manobra de seus companheiros de cela para promover a rebelião, que ocorreu no domingo, no fim da tarde. durante a revista diária.
Um dos agentes foi feito refém e brutalmente agredido pelos presos, que exigiram a presença da juíza da Vara Criminal da Comarca para denunciar a suposta falta de assistência médica.
A rebelião durou cerca de uma e meia. Os presos da cela F se amotinaram no corredor e tentaram, com o uso de chuços (armas artesanais fabricadas por eles) abrir as demais celas. A polícia interviu com arma não letal e conteve o que poderia terminar com uma fuga em massa.