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Polícia indicia quadrilha que aplicava golpe do falso curso em Mato Grosso

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Quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Judiciária Civil de Itiquira (região ao Sul) pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Os acusados foram investigados em diversos crimes na modalidade “falsa promessa de curso”, estão com mandados de prisão preventiva em aberto e são considerados foragidos.

Os golpistas andavam por cidades do interior com a falsa promessa de cursos profissionalizantes e usavam instituições beneficentes, como igrejas, Apae, Sindicatos Rurais, entre outros, como parcerias. No entanto, depois de arrecadar o dinheiro ilicitamente das vítimas não realizavam o curso prometido e sumiam com o dinheiro dos candidatos.

As investigações apontam que o golpe foi aplicado pela quadrilha nas cidades de Itiquira, Alto Garças, Rosário do Oeste, além de outros municípios dos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Mais de 50 vítimas caíram no golpe.

Conforme a Polícia Civil, um dos crimes aconteceu entre os dias 27 a 31 de maio do ano de 2013, quando os representantes de uma empresa, de propriedade de um dos indiciados, estiveram em Itiquira para divulgar e oferecer falsos cursos profissionalizantes. Após receberem o valor arrecadado com as inscrições, os golpistas foram embora e não mais retornaram ao município.

A quadrilha conseguia obter vantagem patrimonial ilícita de prejuízo alheio, induzindo 54 pessoas em erro, mediante meio fraudulento consistente na falsa promessa do curso.

Conforme as investigações, poucas vítimas chegaram a denunciar o golpe à polícia, em razão do baixo valor cobrado pelas inscrições, sendo R$ 100 cada, e pela pouca instrução do público alvo, que eram pessoas simples que sonham em realizar um curso profissionalizante. "Grande maioria das vítimas sequer procurava a polícia para registrar ocorrência policial, de maneira que os autores conseguiam a aplicar o golpe em diversas cidades, há mais de dois anos", disse o delegado Santiago Rozendo Sanches.

Ao final do inquérito policial, o delegado representou pela prisão preventiva dos quatro envolvidos, todas deferidas pelo juízo da Comarca de Itiquira. "As diligências para de localizar os réus continuam para  dar cumprimento as ordens judiciais", informou o delegado.

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