Uma quadrilha envolvida em diversos crimes em Colniza (região Noroeste) foi desarticulada durante a operação “A Grande Família”, deflagrada esta semana. Cinco pessoas foram presas e 12 armas de fogo apreendidas, durante o cumprimento de três mandados de prisão e 12 mandados de busca e apreensão.
Foram presos um policial militar, 45 anos, um advogado de 87 anos, seu filho, 42 anos e outro suspeito que tem 67 anos. Quatro pessoas ainda são procuradas e estão com mandados de prisão decretados. Na operação foram apreendidas nove espingardas calibres 20, 28, 12, 22, 36, e três revólveres calibres 38 e 32. Também foram apreendidas diversas munições e um carregador de pistola calibre 380.
De acordo com as investigações do delegado Mario Santiago Junior, pai e filho eram investigados em Colniza desde o início de janeiro deste ano por uma série de crimes como tráfico de drogas, comércio de armas, cobranças ilegais com uso de armas, além de posse e porte de armas de fogo entre outros. “O grupo conhecido como ‘irmãos coragem’ era temido em Colniza e região por instaurar o medo e o terror e o nome da operação foi inspirado em virtude de agirem predominantemente em família”.
J.C.A. é um dos integrantes do grupo “Irmãos Coragem”, na companhia do pai. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão por tráfico de entorpecentes e comércio ilegal de arma de fogo. O delegado informou que ele possui uma condenação por homicídio na comarca de Colniza, é investigado pela Polícia Federal por crime ambiental e apontado como suspeito em vários inquéritos da Delegacia de Colniza por crimes como homicídio e ameaça.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do pai foram encontradas quatro armas de fogo e munições, sendo três espingardas e um revólver. Ele foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Na sequência, em outro alvo de mandado de busca, foram apreendidas duas espingardas e um carregador de pistola calibre 380. O proprietário do imóvel e das armas não foi localizado.
O policial militar teve um mandado de prisão cumprido por corrupção passiva e, cumulativamente, foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo e munições. O policial portava um revólver sem registro e efetuava a compra de munições ilegais.