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Preso empresário envolvido em homicídio e grilagem de terra em MT

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Dois homens acusados de grilagem de terras foram presos preventivamente pela Polícia Civil, na sexta-feira (11), acusados de duplo homicídio em Confresa (região Nordeste). As investigações apontam o empresário A.F.X., 43 anos, como o mandante dos crimes e J.C.T.C., 35 anos, como cúmplice.

Segundo informações da assessoria, existem ainda dois mandados de prisão preventiva que aguardam cumprimento, decretados pelo Poder Judiciário, na comarca de Confresa. Os mandados são contra C.T.C., apontado como o “pistoleiro” que efetuou os disparos de arma de fogo contra as vítimas, e B.A., homem de confiança de A.F.X. que participou das contratações dos criminosos. As investigações continuam para identificar o restante da quadrilha de grileiros.

As investigações revelaram que a quadrilha tinha interesse em invadir e grilar a Fazenda São Sebastião, de propriedade do um agropecuarista que reside no estado de Goiás. As terras estavam sob os cuidados do caseiro Reginaldo Pereira, assassinado no dia 25 de outubro do ano passado. Um mês antes, o caseiro denunciou à polícia a ameaçado de morte feita pela quadrilha.

Na época, policiais civis diligenciaram até a fazenda e desmontaram os acampamentos dos possíveis autores das ameaças e verificaram marcas recentes de disparos de arma de fogo. As investigações foram iniciadas com a finalidade de identificar a autoria e efetuar a prisão dos criminosos.

O caseiro foi executado na fazenda com disparo de arma de fogo na cabeça. A responsabilidade da guarda da propriedade passou para Milton Anselmo que também começou a ser ameaçado e foi executado em 21 de fevereiro.

Os suspeitos foram identificados e as investigações reforçadas com o apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Confresa, que passou a monitorar a quadrilha através de escutas telefônicas. Em posse do mandado de prisão preventiva, J.C. foi preso em outra região de grilo de Confresa, enquanto que A.F.X. foi preso em via pública, também no município. Os outros dois estão foragidos.

Segundo o delegado de polícia que preside as investigações, Michel Mendes, A.F.X. era um importante comprador de gado na região e pretendia esconder sua participação no crime, por isso, foi mentor intelectual e mandante do crime. Ainda conforme a autoridade policial, B.A. era braço direito do mandante e teria articulado o crime, contratando pessoas para efetuar as ameaças e executar do crime, para que o patrão não aparecesse. Já J.C. participou das ameaças e, juntos, B.A. e J.C., auxiliaram a fuga de C.T.C., o executor dos disparos.

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