Cerca de 20 agentes socioeducadores do sistema socioeducativo do município continuam, neste momento, a mobilização em frente ao centro socioeducativo onde estão internados menores, localizado na avenida das Figueiras, na região central. O manifesto é por um dia, mas pode ser repetido no dia 19 deste mês, caso o governo do Estado não sinalize atender as exigências da categoria.
Conforme uma profissional, os servidores cobram do Estado equiparação salarial (com o dos agentes penitenciários), melhores condições de trabalho, melhor estrutura, além de concurso público para aumentar o efetivo. Ela ressaltou que, “no ano passado, eram 28 agentes, porém, muitos foram transferidos”.
Atualmente, um assistente administrativo recebe em torno de R$ 1,7 mil para cumprir 40 horas/trabalho por semana. Já o agente prisional ganha mais de R$ 1,9 mil. O centro socioeducativo tem três quartos e capacidade para 12 adolescentes (menores infratores), opera com cerca de 20 servidores. No entanto, na cadeia feminina, ao lado, trabalham 20 agentes prisionais, com o mesmo total de horas semanais, para cuidarem de 78 reeducandas (32 condenadas e 46 presas provisórias).