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Cuiabá: assaltante preso teve ajuda de comparsa e nega ter matado

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Localizado em uma chácara na região do Distrito de Nossa Senhora da Guia, o mecânico E.P.S., 28 anos, confessou ser o autor da tentativa de assalto a empresa câmbio, onde a estudante Karina Fernandes Gomes, 19 anos, e o policial militar Danilo César Fernandes Rodrigues, 27 anos, foram mortos durante tiroteio. Mas nega ser autor dos disparos que vitimaram as duas pessoas. O assaltante foi encontrado na casa dos pais, ferido no peito e nas costas, com duas balas alojadas e debilitado. Ele não reagiu à prisão.

Em depoimento na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) aos delegados Silas Caldeira e Walfrido Franklin do Nascimento, ele relatou toda trama, indicou o nome do comparsa que ajudou na ação e apontou onde estava a arma usada no crime. No fim da tarde, Pedroso foi encaminhado ao Pronto Socorro de Cuiabá para retirada dos dois projéteis.

Pedroso tem passagens por roubo, receptação e uso de entorpecentes. Afirmou que entrou na casa de câmbio para assaltar e confundiu os policiais militares com vigias da instituição financeira, pois não sabia da mudança de farda da PM que antes era azul.

Ele perguntou ao policial se no local fazia empréstimo e foi orientado a falar com Karina que estava na mesa. Ao perceber que o PM, que ele acreditava ser somente um vigia, tinha desconfiado do assalto, o acusado virou contra o homem já com a arma em punho para tentar rendê-lo. Neste momento, a PM revidou e o tiroteio teve início. O acusado disse não lembrar se disparou ou não a pistola ponto 40, que estava escondida na casa de um adolescente no bairro Maringá 3, em Várzea Grande.

O jovem não tem ligação com o assalto, mas deu apoio ao mecânico durante a fuga. “Disse que depois de roubar os carros e uma moto para fugir, ele encontrou esse adolescente e percebeu que o rapaz poderia ajudá-lo. A pessoa deu esse apoio inicial e guardou a arma”, relatou Nascimento.

Conforme o assaltante, o crime ocorreu com ajuda de outra pessoa que ficou do lado de fora da casa de câmbio. O comparsa deixou o local ao perceber o tiroteio e o acusado iniciou a fuga sozinho. Atravessou a praça Santos Dumont e viu um casal, com uma criança, que descia de um Fiat Uno, primeiro carro roubado. Desceu a avenida Cândido Mariano e rendeu uma mulher em um Honda Fit, que usou para seguir até o bairro Carrapicho, em Várzea Grande.

Na região tomou a moto de um homem e foi até o Maringá, onde encontrou apoio, se escondeu no mato e esperou anoitecer para pegar um táxi e chegar à casa da avó. Na manhã de terça-feira, procurou abrigo na casa dos pais.

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